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Sistema Completo para Restaurantes: Simplifique e Multiplique seus Lucros

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O delivery deixou de ser apenas uma alternativa e se transformou em uma das principais fontes de receita para restaurantes, lanchonetes, hamburguerias e até mesmo sorveterias. Hoje, muitas pessoas preferem pedir comida no conforto de casa, o que aumenta o potencial de vendas, mas também traz novos desafios, sendo um dos principais, a taxa de entrega.

Um dos maiores erros cometidos por gestores é não calcular corretamente a taxa de entrega. Alguns estabelecimentos acabam cobrando valores muito baixos, assumindo prejuízos a cada pedido. Outros exageram no valor e acabam afastando clientes que optam por concorrentes com preços mais acessíveis.

O segredo está em encontrar o equilíbrio: cobrar uma taxa justa para o cliente e, ao mesmo tempo, garantir que o delivery seja lucrativo para o negócio.

Por que é importante calcular corretamente a taxa de entrega?

Muitos donos de restaurantes acreditam que a taxa de entrega é apenas para custear o entregador. Mas, na prática, ela representa muito mais do que isso.

Quando bem estruturada, a taxa de entrega ajuda a equilibrar o fluxo de caixa, sustenta a operação e permite oferecer um serviço de qualidade sem pesar no bolso do cliente.

Sem uma taxa bem calculada, você pode absorver custos escondidos como transporte, combustível, embalagens, tempo extra do motoboy, taxas de app. Se a taxa for muito baixa, cada entrega pode virar prejuízo. De pouco em pouco, isso compromete seu caixa. Se for muito alta, você perde cliente para concorrentes que cobram menos ou oferecem entrega gratuita acima de certo valor.

Então, não basta colocar qualquer número, você precisa entender os custos reais, além de precisar equilibrar para que tanto o restaurante quanto a empresa saiam ganhando.

Passo 1: Conheça os custos do delivery para calcular a taxa de entrega

Antes de pensar em quanto cobrar, é essencial entender todos os custos que fazem parte do delivery.

Veja alguns pontos que você deve considerar:

Entregadores
Se você contrata motoboys fixos, inclua salários, encargos, seguro (se houver). Se usa entregadores por app ou terceirizados, leve em conta comissões ou taxas por pedido.

Combustível e manutenção
Não é só “o que gasta de gasolina”. Há manutenção de veículo, trocas de óleo, pneus, limpeza. Tudo isso: se o entregador for proprietário ou você oferecer a moto/bike.

Embalagens e insumos
Marmitas, caixas, sacolas, lacres, talheres descartáveis, guardanapos, isolamento térmico quando necessário. Embalagem errada pode comprometer a qualidade do alimento ou aumentar o desperdício.

Taxas de aplicativos
iFood, Rappi, Uber Eats etc. cobram porcentagens altas. Às vezes também há taxas de assinatura ou visibilidade. Verifique contrato. Isso reduz bastante a margem de lucro por

Tempo extra de operação
Preparar para entrega leva mais tempo: embalar cuidadosamente, conferir itens, organizar rotas, conversar com entregadores, lidar com atrasos. Esses minutos “extras” custam algo: pessoal, energia, desgaste.

Custos indiretos
Considere os custos indiretos como o gás, luz, embalagens especiais, perdas por devoluções ou entregas falhadas.

Passo 2: Calcule a taxa de entrega de forma justa

Depois de levantar todos os custos, chega o momento de transformar esses números em uma taxa de entrega viável. O ideal é começar calculando o custo médio de cada entrega. Para isso, some todas as despesas do delivery em um período, geralmente um mês, e divida pelo número de pedidos feitos nesse mesmo período. Esse resultado já dá uma base do valor mínimo que você precisa cobrar para não sair no prejuízo.

Mas esse número sozinho não resolve tudo. Ele serve como ponto de partida para que você entenda o quanto realmente custa entregar um pedido. A partir daí, é necessário ajustar de acordo com a realidade do seu mercado e do perfil dos seus clientes.

Por exemplo, se o custo médio da sua entrega é de R$ 10,00, isso não significa que todos os clientes vão aceitar pagar exatamente esse valor. Em regiões onde a concorrência trabalha com taxas menores, talvez seja necessário repensar a estratégia e compensar a diferença em outros pontos, como criando um valor mínimo de pedido ou embutindo parte desse custo no preço do cardápio.

O cálculo deve ser feito sempre com atenção e revisado periodicamente. Isso porque os custos variam ao longo do tempo: combustível sobe, taxas de aplicativos mudam, embalagens ficam mais caras. Definir uma taxa e nunca mais mexer nela pode ser tão prejudicial quanto não cobrar nada.

Passo 3: Defina estratégias para não perder clientes

Mesmo sabendo seus custos e definindo um valor justo, existe sempre o receio de que o cliente considere a taxa “cara demais”. Nesse ponto, a estratégia faz toda a diferença.

Taxa fixa por região: funciona bem para bairros próximos, onde o custo da entrega é praticamente o mesmo. Assim, o cliente já sabe quanto vai pagar.

Entrega gratuita a partir de um valor mínimo: uma estratégia que incentiva pedidos maiores. Por exemplo: frete grátis para compras acima de R$ 60,00.

Taxa variável por distância: em vez de um valor único, o cliente paga de acordo com a distância. Quem está mais perto paga menos, quem está mais longe paga mais. Isso gera percepção de justiça.

Promoções em dias estratégicos: oferecer taxa reduzida ou até gratuita em dias de menor movimento pode ajudar a aumentar as vendas.

Passo 4: Ajuste a precificação do cardápio no delivery

Muitos gestores calculam bem a taxa de entrega, mas esquecem de ajustar os preços do cardápio. O delivery tem custos adicionais. Não adianta calcular bem a taxa de entrega se o preço do cardápio não cobre todos os custos envolvidos.

O primeiro passo é calcular o CMV (Custo da Mercadoria Vendida) de cada prato, somando todos os insumos necessários. Depois, é preciso incluir os custos extras do delivery e definir uma margem de lucro adequada.

Em alguns casos, vale até diferenciar os preços entre o salão e o delivery, algo cada vez mais comum no mercado. O importante é ser transparente e garantir que, mesmo com os custos adicionais, cada pedido traga lucro para o negócio.

Como o Simpliza ajuda nesse processo?

Calcular custos, organizar relatórios e acompanhar resultados manualmente pode ser cansativo e confuso. É aqui que entra o Simpliza, o sistema de gestão feito para bares, restaurantes, lanchonetes, hamburguerias e food service no geral.

Com o Simpliza, você tem um controle financeiro completo, acompanhando entradas e saídas em tempo real. Isso ajuda a entender se a taxa de entrega está realmente cobrindo os custos ou se é necessário reajustar o valor para manter a operação saudável.

Outro ponto essencial é o controle de estoque automatizado: você sabe exatamente o custo dos insumos utilizados em cada pedido, o que permite calcular preços com muito mais precisão.

O Simpliza também conta com cardápio digital integrado, que facilita a atualização dos preços sempre que for necessário ajustar valores por conta da taxa de entrega ou de reajustes de custo.

Para quem usa aplicativos de delivery, as integraçõescom iFood e outros canais reduzem erros e centralizam todos os pedidos em um só lugar, economizando tempo e evitando confusões.

O melhor de tudo é que o Simpliza oferece um plano gratuito, ideal para pequenos negócios que estão começando no delivery e precisam ter esse controle desde o início. Com ele, já é possível ter acesso às ferramentas essenciais para organizar as finanças, gerenciar estoque e atender clientes com mais eficiência.

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