O que é uma Dark Kitchen?

“Dark Kitchen” termo que vem se popularizando há algum tempo, e que todos por dentro das atualizações do food-service já ouviram falar. Também conhecida como “ghost restaurant”, ou em português, “restaurante fantasma”, esse novo formato de cozinha tem atraído cada vez mais donos de restaurantes que estão cansados do modelo tradicional. E, principalmente, ajudou os empreendedores que tiveram que fechar as portas na pandemia, o modelo de delivery desenvolvido funcionou como uma válvula de escape para esse cenário.

Curioso para entender mais sobre os restaurantes fantasmas? Então confira agora tudo sobre esse novo modelo de food-service! E fica tranquilo, que de terror, é só o nome mesmo.

Mas afinal, o que é uma dark kitchen?

Essa pergunta, que fica como uma pulga atrás da orelha no meio gastronômico, é nada mais nada menos que um modelo de cozinha que atende apenas pedidos para viagem, ou seja, delivery ou retirada no local.

Esse tipo de operação funciona diretamente com o online. Isto é, não possuem lojas físicas nem salão de atendimento. Portanto, se alguém quiser consumir, só conseguirá através de um pedido online.

As dark kitchens se preocupam exclusivamente com o modelo de cozinha, com isso, visando uma operação rápida e econômica, excluem automaticamente o atendimento presencial tradicional como conhecemos, com mesas e cadeiras, recepção e garçons.

Com a pandemia e a demanda contínua de comidas prontas — já que por várias vezes os mercados permaneceram fechados pelas medidas de segurança — as cozinhas fantasma se destacaram e cresceram nesse cenário.

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Como funcionam as dark kitchens?

O modelo piloto de dark kitchen surgiu a partir de uma marca conhecida como Deliveroo, na Inglaterra. As cozinhas fantasma atuam em sua maioria em espaços compartilhados, podendo ter até vinte e trinta dark kitchens no mesmo lugar, separadas apenas pela marca.

Esse modelo é muito atraente pelo baixo investimento, custo e a terceirização das vendas nas plataformas de delivery. O diferencial marcante é sua falta de prestação de serviço presencial. As cozinhas fantasmas costumam ter seus galpões ou salas próximos a locais com altas demandas, tal qual regiões industriais ou centros.

É comum ver-se ao redor do mundo esse formato em cozinhas-contêineres, com culinárias para todos os gostos, da onde saí a comida japonesa é o mesmo lugar da onde saem os hamburgueres, as massas, a comida chinesa e por aí vai. No Brasil, a “SmartKitchens” dá o nome no segmento com 9 cozinhas fantasmas espalhadas pelo país.

No entanto, há controvérsias sobre os impactos positivos desse tipo de cozinha. Já que, visando o baixo custo, muitas vezes se alocam em locais insalubres, mal iluminados e com pouca mão de obra. Essas cozinhas podem se alocar em galpões, contêineres adaptados expostos em estacionamentos vazios.

Além disso, ouve-se muito falar sobre a dificuldade que é para vizinhos desses galpões conseguirem viver normalmente sem nenhum incômodo. Eles relatam problemas com odores de gordura, barulhos altos e o grande volume de motos de entrega ao redor. A moradora Mariana Paker, vizinha de uma cozinha fantasma, disse ter precisado deixar sua casa em São Paulo, capital, e ir para o interior na pandemia. Segundo ela, o cheiro de gordura era insuportável e o barulho produzido era semelhante à turbina de um avião.

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Cozinhas fantasmas (dark kitchen) na pandemia

Por outro lado, na pandemia, as dark kitchens foram uma das formas de salvar mais restaurantes da falência. Só em São Paulo cerca de 12 mil estabelecimentos entre bares, restaurantes e lanchonetes fecharam as portas na pandemia. Com isso, muitos propietários recorreram a essa opção para fugir do pesadelo de perder tudo de vez.

Conclusão

As dark kitchens, também conhecidas como cozinhas fantasmas, representam um modelo emergente no setor de alimentos, com o potencial de influenciar a maneira como as refeições são preparadas e entregues. A evolução rápida e constante desse modelo é moldada por várias tendências, como a economia de tempo, avanços tecnológicos, diversificação e foco na entrega rápida. As mudanças no mercado e nas preferências dos consumidores continuarão a desempenhar um papel significativo na definição do futuro das dark kitchens.

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A comanda eletrônica, por sua vez, permite que os garçons façam os pedidos diretamente de dispositivos móveis, enviando-os instantaneamente para a cozinha e evitando erros de comunicação. Além disso, o sistema conta com integrações entre as ferramentas do Simpliza e outras plataformascomo iFood, Goomer Go, Anota aí e tantas outras, proporcionando uma operação mais fluida e abrangente, melhorando a experiência do cliente e aumentando a produtividade do restaurante.

Ainda, o programa conta com um Qr Code de autoatendimento que leva autonomia praticidade para os seus clientes. Bas escanear o Qr code disponibilizado da mesa e ele será direcionado diretamente para o cardápio digital, onde ele pode selecionar o pedido e efutuar o pagamento. Com isso, você economiza com garçons e recebe os pagamentos com segurança.

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